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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Adoro as mentes conservadoras...são tão cómicas!!!

As mentes conservadoras tomam decisões baseadas nas regras do Passado, evitando considerar as possibilidades do Futuro.

Aqui estão três tesourinhos deprimentes, bem típicos.

O primeiro, um recorte do Expresso, de 1995, “A hora do Multibanco”, relata uma história muito gira. Ora vejam.

Dez anos antes, em 1985, foi inaugurada a primeira caixa Multibanco em Portugal, no BPA, e que deveria ficar disponível 24h por dia, como seria de esperar. Porém, e face à contestação dos outros bancos, tementes da concorrência que o MB iria fazer, o Governador do Banco de Portugal, à época, Vitor Constâncio, mandou fechar a caixa automática às 16.30h, hora a que fechavam todos os balcões.



No segundo tesourinho deprimente, de 1996, retirado da crónica do Jornal Público "Retratos da semana” de António Barreto, vemos este a reagir contra o uso do telemóvel, diabolizando a máquina e recusando-se a usá-la. Ora vejam.



Finalmente,  num artigo do Jornal Público, de 2001,  Dez anos a falar ao telemóvelDulce Furtado relata mais dois casos.

..."1996:  Exasperado com a profusão de telemóveis por toda a Europa, Umberto Eco descreve-os violentamente como "sinal de inferioridade social" e "estigma de pobreza". Para este escritor só havia quatro categorias de pessoas autorizadas a possuir legitimamente telemóvel: os deficientes, os jornalistas, os médicos e as mulheres e maridos a braços com relações extraconjugais. Todos os outros seriam "um miserável, um yes man que é obrigado a responder sempre ao patrão ou ao banco que o persegue por todo o lado". 

E ainda...

..."Conselho idêntico (desligar o telemóvel) é dado pelos restaurantes lisboetas Massima Culpa, no Bairro Alto, e Trattoria, na Rua Artilharia 1: ambos, nas suas ementas, deixam claro o aviso de que "o uso do telemóvel à hora da refeição pode alterar a cozedura do risotto ou da pasta". 




À luz de hoje, estas tiradas não têm explicação…Ou terão?